Aos 12 anos, por iniciativa própria, pediu a mãe para vender picolé em uma feira de frutas e verduras na cidade de João Pessoa, pois lá, ela possuía um fiteiro/lanchonete para venda de lanches. Acostumado a trabalhar desde cedo, aos 16 anos de idade pediu de presente a seu padrinho um curso de informática, área que tinha muito interesse e curiosidade, apesar de não ter computador, vez que sua família não tinha condições para, na época, adquirir o equipamento.

Após concluir o curso básico de informática, uniu o gosto por tecnologia com a vontade de trabalhar. Resolveu consertar computadores para lan houses na cidade e foi nesse momento, já aos 18 anos, que iniciou um curso técnico de informática e por consequência conseguiu estágio em um órgão público da capital. Permaneceu lá até o primeiro contato com o mundo dos concursos público, quando no ano de 2008, conseguiu a aprovação no concurso da Polícia Militar da Paraíba, iniciando o curso de formação em 2009. Foi com muita alegria e orgulho para a família que assumiu seu primeiro cargo público.

No ano de 2011, conseguiu uma bolsa para o curso de direito por meio da nota na prova do ENEM, e a partir daí, mesmo em um curso totalmente alheio a paixão pela área de tecnologia da informação, decidiu se empenhar no curso e fazê-lo com muita dedicação. Ainda como Soldado da Polícia Militar, resolveu tentar um concurso melhor – voltou a estudar para concursos. No ano de 2013, os sites começaram a noticiar sobre o concurso do DEPEN, que sequer sabia o que era, mas resolveu estudar para ele. Nessa época, trabalhava de manhã na PM, a tarde estagiava em um órgão público e a noite fazia faculdade. Finais de semana consertava computadores nas casas dos clientes, bem como vendia produtos de sexshop para completar a renda, restando apenas o período após as 22 horas durante a semana para se dedicar aos estudos para o concurso.

Com muito esforço, ainda aguardando a prova do DEPEN, veio o concurso de Sargento da PM, no qual conseguiu aprovação. Realizou apenas uma parte do curso de formação, pois nesse mesmo ano ocorreram as provas do DEPEN e MPU (técnico). Chegou a tão sonhada aprovação em um concurso Federal. Não em um só, mas nos dois – a felicidade estava “a mil”. Acabou escolhendo o DEPEN: quem nasceu pra ser polícia não quer ser outra coisa.

Assumiu em 2014 o cargo, hoje denominado policial penal federal, e estava satisfeito  com o trabalho e remuneração, mas, como todo concurseiro, em 2018 decidiu novamente se dedicar aos estudos. Primeiro para o concurso da ABIN, para o cargo de Of. de inteligência, restando aprovado na objetiva e reprovado na discursiva (questão de história do Brasil) 🙁 . Uma semana depois saiu o edital da Polícia Federal e decidiu fazer o concurso para o cargo de Delegado. Liguei o “modo turbo” para estudar tudo que podia até a data da prova, ritmo frenético, e graças a Deus tudo se encaixou e a aprovação chegou.

MENSAGEM DO PROFESSOR.

Não existe o impossível, basta não desistir e se esforçar para conseguir seus objetivos.

Aponte para a vitória e reme.

Prof. James Miranda

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